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1.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 141, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1145070

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of accidental falls in women and to identify possible associations of sociodemographic, clinical and lifestyle variables with falls, in 2007 and 2014. METHODS Two cross-sectional studies were performed, in 2007 and 2014, within the Projeto de Saúde de Pindamonhangaba (PROSAPIN - Pindamonhangaba Health Project), with women aged between 35 to 75 years. Probabilistic samples were selected among women living in the municipality and participating in the Health Family Strategy. Data collection included: face-to-face interview, anthropometric examination and blood test. The outcome variable "have you fallen in the last six months?" was raised during the interview. The prevalence of falls in 2007 and 2014 were estimated by score with a 95% confidence interval (95%CI). Multiple logistic regression models were constructed to identify the association of independent variables with the occurrence of falls for each year based on the odds ratio (OR). We used the Stata 14.0 software for statistical analysis. RESULTS The prevalence of accidental falls were: 17.6% (95%CI 14.9-20.5) in 2007 and 17.2% (95%CI 14.8-19.8) in 2014. In 2007, factors associated with falls were: aged 50-64 years (OR = 1.81; 95%CI 1.17-2.80), high school (OR = 1.76; 95%CI 1.06-2.93), hyperuricemia (OR = 3.74; 95%CI 2.17-6.44), depression (OR = 2.07; 95%CI 1.31-3.27), poor sleep (OR = 1.78; 95%CI 1.12-2.82) and daytime sleepiness (OR = 1.86; 95%CI 1.16-2.99). In 2014, they were: aged 50-64 years (OR = 1.64; 95%CI 1.04-2.58), hyperuricemia (OR = 1.91; 95%CI 1.07-3.43) and depression (OR = 1.56; 95%CI 1.02-2.38), plus metabolic syndrome (OR = 1.60; 95%CI 1.03-2.47) and musculoskeletal pain (OR = 1.81; 95%CI 1.03-3.18). CONCLUSIONS Falls occur significantly in women aged 50 years or over, indicating that they are not restricted to older adults and that there is a need to initiate preventive measures earlier. Both studies showed similar magnitudes of occurrence of accidental falls and reinforced their multifactorial nature. In addition, hyperuricemia may be a potential new factor associated with falls.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência de quedas acidentais em mulheres e identificar possíveis associações de variáveis sociodemográficas, clínicas e de hábitos de vida com as quedas, em 2007 e 2014. MÉTODOS Foram realizados dois estudos transversais, em 2007 e 2014, dentro do Projeto de Saúde de Pindamonhangaba (PROSAPIN), com mulheres com idades variando de 35 a 75 anos. As amostras probabilísticas foram selecionadas dentre as mulheres residentes no município e participantes da Estratégia Saúde da Família. A coleta de dados incluiu: entrevista face a face, exame antropométrico e exame sanguíneo. A variável de desfecho "Sofreu queda nos últimos seis meses?" foi levantada durante a entrevista. Foram estimadas as prevalências de quedas em 2007 e 2014 por ponto e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Modelos de regressão logística múltipla foram construídos para identificar a associação das variáveis independentes e a ocorrência de quedas para cada ano a partir da odds ratio (OR). Utilizou-se o software Stata 14.0 para análise estatística. RESULTADOS As prevalências de quedas acidentais foram: 17,6% (IC95% 14,9-20,5) em 2007 e 17,2% (IC95% 14,8-19,8) em 2014. Em 2007 os fatores associados a quedas foram: idade de 50-64 anos (OR = 1,81; IC95% 1,17-2,80), ensino médio (OR = 1,76; IC95% 1,06-2,93), hiperuricemia (OR = 3,74; IC95% 2,17-6,44), depressão (OR = 2,07; IC95% 1,31-3,27), sono ruim (OR = 1,78; IC95% 1,12-2,82) e sonolência diurna (OR = 1,86; IC95% 1,16-2,99). Em 2014 permaneceram: idade de 50-64 anos (OR = 1,64; IC95% 1,04-2,58), hiperuricemia (OR = 1,91; IC95% 1,07-3,43) e depressão (OR = 1,56; IC95% 1,02-2,38), acrescidos da síndrome metabólica (OR = 1,60; IC95% 1,03-2,47) e da dor musculoesquelética (OR = 1,81; IC95% 1,03-3,18). CONCLUSÕES As quedas ocorrem de maneira importante em mulheres a partir dos 50 anos, indicando que não são restritas a idosos e que há necessidade de iniciar medidas preventivas mais precocemente. Os dois estudos mostraram magnitudes semelhantes de ocorrência de quedas acidentais e reforçaram sua multifatorialidade. Além disso, a hiperuricemia pode ser um potencial novo fator associado a quedas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Acidentes por Quedas/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Pessoa de Meia-Idade
2.
Fisioter. Bras ; 19(3): f:400-l:413, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-947869

RESUMO

Objetivo: Entender o perfil do paciente após o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e verificar as diferentes abordagens e realizações de condutas fisioterapêuticas presentes na fase I do programa de reabilitação cardíaca para pacientes após o IAM. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão, o qual foi realizado na Fundação Universitária Vida Cristã (FUNVIC). A busca dos artigos foi realizada no período de 01/2015 a 02/2018, e foram utilizados artigos em português, espanhol, inglês e italiano de revistas indexadas nos bancos de dados Bireme e Pubmed, e nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e Pedro, publicados entre os anos de 2002 a 2018. Para a construção do trabalho foram incluídos estudos que estivessem disponíveis na íntegra, em que a população-alvo da pesquisa fosse composta por indivíduos que foram diagnosticados com IAM e incluídos em algum protocolo de tratamento de reabilitação cardíaca em âmbito hospitalar para dar início a fase I. Resultados: Foram encontrados 44 artigos científicos, dos quais 16 estavam de acordo com os critérios de inclusão previamente estabelecidos para a revisão e 28 foram excluídos. Os artigos inclusos nesta revisão foram publicados em periódicos nacionais e internacionais em português, espanhol, inglês e italiano entre os anos de 2008 a 2018, e foram agrupados em categorias que abordavam autor, ano de publicação, método, objetivo, protocolo e resultado. Após o estudo dos artigos, os mesmos demonstraram que a fase I de reabilitação cardíaca pode ser dividida em três estágios. A intensidade do programa de exercício é considerada importante, porém é uma variável subjetiva, visto que se utiliza um índice quantitativo, sendo esta a escala de esforço percebida denominada Borg, também por meio do Equivalente Metabólico (MET) ou a classificação de incrementos fixos nos valores de aumentos da frequência cardíaca, como 30 batimentos por minuto (bpm) para pacientes infartados ou 20 bpm para pacientes após cirurgias cardíacas, com um programa de duração de aproximadamente 20 minutos que pode ser constituído por exercícios cinesioterapêuticos de baixa intensidade e exercícios respiratórios. Conclusão: São evidentes os benefícios das intervenções e condutas fisioterapêuticas instituídas e adequadas em pacientes internados e submetidos à reabilitação cardíaca após o IAM, por contribuir para com a sua melhora tanto física, por meio da mobilidade, força muscular e realização de atividades diárias, como psicossocial por meio da reintegração à sociedade. (AU)


Objective: To understand the patient's profile after Acute Myocardial Infarction (AMI) and verify the different approaches and physical therapy conducts present in phase I of the cardiac rehabilitation program for patients after AMI. Methods: This is a literature review, which was carried out at Fundação Universitária Vida Cristã (FUNVIC). The study included search was conducted, where articles published from 01/2015 to 02/2018 in Portuguese, Spanish, English and Italian in journals indexed in the databases Bireme and Pubmed, and in the databases Medline, Scielo, Lilacs and Pedro, published between 2002 and 2018. The study included studies that were available in full, in which the target population of the research was composed of individuals who were diagnosed for acute myocardial infarction and after being included in some cardiac rehabilitation treatment protocol in the hospital setting for phase I. Results: A total of 44 articles were selected, of which 16 were in accordance with the inclusion criteria previously established for the review and 28 were excluded. The articles included in this review were published in national and international journals in Portuguese, Spanish, English and Italian between 2008 and 2018, so the articles were grouped into categories that approached author, year of publication, method, objective and result. After article studies, the same demonstrated that phase I cardiac rehabilitation can be divided into three stages. The intensity of the exercise program is considered important, but it is a subjective variable, since a quantitative index is used, being the perceived exertion scale denominated Borg, also through the Metabolic Equivalent (MET) or the classification of fixed increments in heart rate increases, such as 30 beats per minute (bpm) for infarcted patients or 20 bpm for patients after cardiac surgeries, with a duration of approximately 20 minutes and may consist of low intensity kinesiotherapy exercises and breathing exercises. Conclusion: The benefits of instituted and adequate physiotherapeutic interventions and conducts in hospitalized patients submitted to cardiac rehabilitation after AMI are evident, as they contribute to their physical improvement, such as: mobility, muscular strength and daily activities, as well as psychosocial improvement and reintegration into society. (AU)


Assuntos
Reabilitação Cardíaca , Infarto do Miocárdio , Exercício Físico , Especialidade de Fisioterapia , Coração
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(5): 441-446, Sept.-Oct. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-794912

RESUMO

SUMMARY Objective: To estimate the prevalence and identify associated factors to urinary incontinence (UI) in climacteric women. Method: In a cross-sectional study with a stratified random sample, 1,200 women aged between 35 and 72 years were studied, enrolled in the Family Health Strategy in the city of Pindamonhangaba, São Paulo. Urinary incontinence was investigated using the International Consultation of Incontinence Questionnaire - Short Form, while associated factors were assessed based on a self-reported questionnaire with socio-demographic, obstetric and gynecological history, morbidities and drug use. The prevalence of urinary incontinence was estimated with a 95% confidence interval (95CI) and the associated factors were identified through multiple logistic regression model performed using Stata software, version 11.0. Results: Women had a mean age of 51.9 years, most were in menopause (59.4%), married (87.5%), Catholic (48.9%), and declared themselves black or brown (47.2%). The mean age of menopause of women with UI was 47.3 years. The prevalence of UI was 20.4% (95CI: 17.8-23.1%). The factors associated with UI were urinary loss during pregnancy (p=0.000) and after delivery (p=0.000), genital prolapse (p=0.000), stress (p=0.001), depression (p=0.002), and obesity (p=0.006). Conclusion: The prevalence of UI was lower but similar to that found in most similar studies. Factors associated with the genesis of UI were urinary loss during pregnancy and after delivery, genital prolapse and obesity.


RESUMO Objetivo: estimar a prevalência e identificar os possíveis fatores associados à incontinência urinária (IU) em mulheres no climatério. Método: em estudo analítico transversal com amostra aleatória estratificada, foram estudadas 1.200 mulheres, entre 35 e 72 anos, cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do município de Pindamonhangaba, SP. A IU foi investigada por meio do International Consultation of Incontinence Questionnaire – Short Form e os fatores associados, por meio de questionário autorreferido, contendo informações sociodemográficas, história ginecológica e obstétrica, morbidades e uso de medicamentos. Estimou-se a prevalência da incontinência urinária com intervalo de confiança de 95% (IC95%), e os fatores associados foram identificados por meio de um modelo de regressão logística múltipla realizada no Programa Stata, versão 11.0. Resultados: as mulheres apresentavam média etária de 51,9 anos, estavam na menopausa (59,4%), eram casadas (87,5%), católicas (48,9%) e declararam-se negras ou pardas (47,2%). A média de idade da menopausa das mulheres com IU foi de 47,3 anos. A prevalência de IU foi de 20,4% (IC95%: 17,8-23,1). Os fatores associados à IU foram perda urinária na gestação (p=0,000) e no pós-parto (p=0,000), prolapso genital (p=0,000), estresse (p=0,001), depressão (p=0,002) e obesidade (p=0,006). Conclusão: a prevalência de IU foi inferior, mas semelhante à encontrada na maioria dos estudos análogos. Os fatores associados à gênese da IU foram perda urinária na gestação e no pós-parto, prolapso genital e obesidade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Idoso , Incontinência Urinária/etiologia , Incontinência Urinária/epidemiologia , Menopausa/fisiologia , Complicações na Gravidez , Estresse Psicológico/complicações , Incontinência Urinária/fisiopatologia , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Antropometria , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Prolapso Uterino/complicações , Parto Obstétrico , Depressão/complicações , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade/complicações
4.
São Paulo; s.n; 2015. 106 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-914838

RESUMO

Introdução - A menopausa é um processo natural do envelhecimento feminino que se associa a uma sucessão de eventos com repercussões biológicas e psicossociais, dentre eles o estresse; definido como um estado de tensão que ocasiona a desordem na homeostase do organismo repercutindo na qualidade de vida da mulher. Objetivo - Investigar a presença do estresse em mulheres na menopausa e correlacionar com a concentração de cortisol, bem como associar o estresse com os sintomas musculoesqueléticos. Métodos - Estudo analítico transversal que investigou o estresse por meio do Inventário de Sintomas de Stress (ISSL) em 1200 mulheres da plataforma PROSAPIN cadastradas na Saúde da Família de Pindamonhangaba-SP. O método consistiu na aplicação de um questionário auto-referido. Os fatores associados foram investigados por meio de informações sócio-demográficas, hábitos de vida, história ginecológica e obstétrica, morbidades, dados antropométricos, laboratoriais e uso de medicamentos. Foram feitas análises bivariadas e multivariadas, utilizando um intervalo de confiança de 95 por cento . Testes de correlação - kappa e testes diagnósticos foram realizados comparando o estresse avaliado por questionário com a concentração do cortisol, no programa Stata. Resultados - O ISSL detectou estresse em 60,9 por cento das mulheres (IC95 por cento : 57,7 por cento a 64,1 por cento ) e o cortisol indicou a presença do estresse em 10,4 por cento (IC95 por cento : 8,1 por cento a 12,7 por cento ), não houve concordância entre a percepção do estresse e a mensuração do cortisol (k= 0,029). Os fatores associados à percepção do estresse foram: incontinência urinária, presença dos sintomas climatérios e de dor, qualidade do sono, depressão, acidente vascular encefálico e não ser cuidador de parente e possuir renda familiar. Os fatores associados ao cortisol foram: ansiedade, a falta de vitamina D, praticar atividade física e morar com ate três pessoas. Houve associação entre o estresse e os sintomas musculoesqueléticos, sobretudo com as regiões corporais do ombro, coluna lombar e joelho. Conclusão - A prevalência da percepção do estresse foi alta abrangendo mais da metade das mulheres, não houve correlação entre as medidas. Houve forte associação principalmente com a incontinência urinária, sintomas climatérios e musculoesqueléticos, ansiedade e falta de vitamina D. Sendo assim, considera-se que a presença do estresse intervém negativamente na qualidade de vida das mulheres na menopausa.


Introduction - Menopause is a natural female ageing.This process has been asssociated with a series of events like biological and psychosocial effects. Ageing process is associated with a series of events with biological and psychosocial effects, including stress defined as a state of tension causes of disorder in homeostasis reflecting on the quality of life women. Objective- Investigating the presence of stresses during its climacteric women the correlation with the concentration of cortisol and stress. It was associated with musculoskeletal symptoms. Methods -These methods were analyzed in studies cross analytical that investigated stress. Through the Stress Symptom Inventory (ISSL) in 1200 women PROSAPIN platform registered in the Health Pindamonhangaba-SP. The method consisted of applying a self-reported questionnaire. The associated factors were investigated by socio-demographic, lifestyle, gynecological and obstetric history, comorbidities, anthropometric, laboratory data and use of medications. They were made bivariate and multivariate analyzes using 95 per cent confidence interval. Correlation tests using measure of agreement (kappa) and diagnostics. This diagnostics were performed comparing the stress assesociate with this questionnaire by the concentration of cortisol in the Stata program. Results - The ISSL stress detected in 60,9 per cent of women (95 per cent CI: 57.7 per cent to 64.1 per cent ) and cortisol indicated the presence of stress in 10,4 per cent (95 per cent CI: 8,1 per cent to 12,7 per cent ), there was no correlation between perceived stress and the measurement of cortisol (k = 0,029). They factors were associated with perceived stress like : urinary incontinence, presence of climacteric symptoms and pain, sleep quality, depression, stroke and not be related to caregiver and have family income. Factors associated with cortisol were: anxiety, lack of vitamin D, physical activity and live with up to three people. Conclusion - The prevalence of perceived stress was high covering more than half of women, there was no correlation between measures. There were a strong association mainly with urinary incontinence, climacteric and musculoskeletal symptoms, anxiety and lack of vitamin D. Therefore, it is considered that the presence of stress intervenes negatively on the quality of life during the climacteric.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Climatério , Hidrocortisona , Menopausa , Estresse Psicológico , Mulheres , Estudos Transversais , Sinais e Sintomas
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(4): 447-452, July-Aug. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-646886

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a prevalência da sonolência diurna excessiva (SDE) e identificar os fatores associados em mulheres de 35 a 49 anos de idade do "Projeto de Saúde de Pindamonhangaba" (PROSAPIN). MÉTODOS: O estudo foi observacional transversal com 372 mulheres com idade entre 35 e 49 anos selecionadas aleatoriamente da Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Pindamonhangaba, São Paulo, onde é desenvolvido o "Projeto de Saúde de Pindamonhangaba" (PROSAPIN). A SDE foi avaliada por entrevista utilizando a Escala de Sonolência de Epworth e os fatores associados por meio de questões que investigaram as características sócio-demográficas, a história ginecológica, a presença de comorbidades, o estilo de vida, a rotina de sono e o uso de medicamentos capazes de alterar o estado de alerta, além de mensuradas as variáveis antropométricas. Estimou-se a prevalência da SDE com intervalo de confiança de 95% (IC 95%) e foram identificados os fatores associados por meio de um modelo de regressão logística múltipla realizado no Programa Stata, versão 10.0. RESULTADOS: A prevalência da SDE foi de 18,5% (IC 95%: 14,7- 22,9) e os fatores associados foram: profissão relacionada a serviços domésticos (OR = 2,2; IC 95%: 1,1-4,3), nível de atividade física acima da média da população estudada (OR = 1,9; IC 95%: 1,1-3,4); e a presença de características sugestivas de ansiedade (OR = 1,9; IC 95%: 1,1-3,4). CONCLUSÃO: A prevalência da SDE em mulheres de 35 a 49 anos do PROSAPIN foi elevada e associada à característica sociodemográfica, à presença de comorbidades e ao estilo de vida.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of excessive daytime sleepiness (EDS) and to identify associated factors in women aged 35 to 49 years from the "Pindamonhangaba Health Project" (PROSAPIN). METHODS: This was a cross-sectional observational study of 372 women aged 35 to 49 years, randomly selected from the Family Health Strategy (FHS) program of the city of Pindamonhangaba, SP, Brazil, where the "Pindamonhangaba Health Project" (PROSAPIN) is being developed. EDS was assessed through interviews using the Epworth Sleepiness Scale and the associated factors through questions that investigated sociodemographic characteristics, gynecological history, presence of comorbidities, lifestyle, sleep routine, and use of drugs capable of altering the state of alertness; anthropometric variables were also measured. The prevalence of EDS was estimated with a 95% confidence interval (95% CI) and the associated factors were identified through a multiple logistic regression model performed with the Stata software, release 10.0. RESULTS: EDS prevalence was 18.5% (95% CI: 14.7-22.9) and the associated factors were: profession related to domestic services (OR = 2.2, 95% CI: 1.1-4.3), physical activity level above the mean of the study population (OR = 1.9, 95% CI: 1.1-3.4), and presence of features suggestive of anxiety (OR = 1.9, 95% CI: 1.1-3.4). CONCLUSION: The prevalence of EDS in women aged 35-49 years from PROSAPIN was high and associated with sociodemographic characteristics, presence of comorbidities, and lifestyle.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva/epidemiologia , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Atividades Cotidianas , Ansiedade/complicações , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Depressão/complicações , Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva/etiologia , Estilo de Vida , Atividade Motora , Ocupações , Prevalência , Fatores Socioeconômicos
6.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 21(1): 146-155, 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-603683

RESUMO

Em estudo transversal que tem por objetivo estimar a prevalência de quedas e os fatores associados em mulheres após menopausa até 65 anos. Com amostra randomizada de 331 mulheres, foram aplicados questionários auto-referidos sobre dados de quedas, sócio demográficos, morbidade, medicamentos e hábitos de vida. Foram estimadas a freqüência e análises bivariadas e múltipla com intervalo de confiança de 95 por cento. Os resultados mostraram uma prevalência de quedas nos últimos seis meses da pesquisa de 21,3 por cento, (IC95 por cento: 17.0 por cento - 26.2 por cento), das quais 58,8 por cento sofreram pelo menos uma queda. As quedas ocorreram em ambiente externo e as principais causas foram tropeços, escorregões (49,2 por cento), tonturas e vertigens (14,9 por cento). Está associada principalmente com o nível de escolaridade (OR = 2.72: IC95 por cento: 1,28 - 5,77), depressão (OR = 2.24; IC95 por cento: 1,20 - 4,19) e obesidade (OR = 1.06; IC95 por cento: 1,01 - 1,11). Em conclusão, a prevalência de quedas foi elevada para a faixa etária estudada, evidenciando a necessidade de estratégias de promoção de saúde e prevenção precoce junto à comunidade


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Acidentes por Quedas , Climatério , Epidemiologia , Menopausa , Pós-Menopausa
7.
São Paulo; s.n; 2010. 180 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1281195

RESUMO

Introdução - A ansiedade e depressão que acometem a mulher, na fase de transição menopausal e após menopausa, vêm sendo estudados, uma vez que estes agravos repercutem na qualidade de vida psicossocial da mulher. Objetivo - Estimar a prevalência da ansiedade e depressão e sua associação com a obesidade em mulheres na transição menopausal e após menopausa; e caracterizar os fatores associados à ansiedade e depressão. Métodos - Estudo observacional transversal com utilização de dados secundários, que investigou a ansiedade e depressão por meio de inventários, em 749 mulheres de 35 a 65 anos selecionadas aleatoriamente e atendidas pelo Programa de Saúde da Família de Pindamonhangaba-SP. O método consistiu na aplicação de um questionário auto-referido. Os fatores associados foram investigados por meio de informações sóciodemográficas, hábitos de vida, história ginecológica e obstétrica, morbidades, dados antropométricos e laboratoriais e uso de medicamentos. Foram feitas análises bivariadas e multivariadas, bem como criado um modelo de regressão logística múltipla no programa Stata 9.1, utilizando um intervalo de confiança de 95%. Resultados - A ansiedade esteve presente em 49,8% (IC95%:de 46,2% a 53,4%) e a depressão em 33,7% (IC95%: de 30,4% a 37,3%) das mulheres. A prevalência de obesas foi de 68,7%% (IC95%: de 65,3% a 72,0%). Não houve associação entre à obesidade e ansiedade, depressão. Os fatores associados a ansiedade foram: cintura abdominal superior a 80 cm (p=0,005), ser fumante (p=0,001), ter feito uso de TH (p=0,022), e renda superior a um salário mínimo (p=0,002). Quanto à depressão, os fatores que se associaram foram: qualidade de sono ruim (p=0,000), apnéia obstrutiva do sono (p=0,002) e os sentimentos de angústia (p=0,000) e insegurança (p=0,000). Conclusão - A prevalência de ansiedade foi alta atingindo metade das mulheres, a depressão atingiu mais de um terço das mulheres na transição menopausal e pós-menopausa, e não houve associação com a obesidade


Introduction - The anxiety and depression in women, during and after menopause, have been studied, once, of these damage echoes in the quality of the woman's life psychosocial. Objectives - Estimate the prevalence of the anxiety and depression and her association with the obesity in women in the transition menopausal and postmenopause; and to characterize the associated factors the anxiety and depression. Methods - An observational, cross-sectional study carried out on secondary data, that it investigated the anxiety and depression through inventories, in 749 women from 35 to 65 years randomly selected among women receiving care in the Family Health Program in Pindamonhangaba, São Paulo Brazil . The method consisted of the application of a solemnity-referred questionnaire, the associated factors were investigated through sociodemographic, information, lifestyle habits, gynecological and obstetric history, morbidities, given anthropometry and laboratories and use of medicines. They were made analyses bivariate and multivariate, were performed and a model of multiple logistic regression was created in the Stata software program, version 9.1, with a 95% confidence interval. Results - The anxiety was present in 49,8% (95%IC: 46,2%- 53,4%) and the depression in 33,7% (95%IC: 30,4%- 37,3%) of the women. The prevalence of obese was of 68,7% (95%IC: 65,3%-72,0%). there was not association between the obesity and anxiety, depression. Factors associated with anxiety were waist circumference greater than 80 cm (p=0,005), to be smoking (p=0,001), to have made use of TH (p=0,022), income above minimum wage (p=0,002). as for the depression the factors was associate with quality of sleep (p=0,000), obstructive apnea of the sleep (p=0,002) the anguish feelings (p=0,000) and insecurity (p=0,000). Conclusion - The anxiety prevalence was high in the half women's, the depression reached more than a third of the women in the transition menopausal and postmenopausal, and there was not association with the obesity


Assuntos
Ansiedade , Menopausa , Saúde da Mulher , Depressão , Obesidade
8.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 19(1): 89-97, abr. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-522717

RESUMO

Este estudo estimou a prevalência de ansiedade e caracterizou os possíveis fatores associados em 749 mulheres no climatério, cadastradas no Programa de Saúde da Família e integrantes do Projeto de Saúde de Pindamonhangaba (PROSAPIN). Trata-se de um estudo observacional transversal; o método consistiu na aplicação de um questionário auto-referido, contendo variáveis sócio-demográficas, de ansiedade e antropometria. A análise estatística foi feita pela distribuição de freqüências e Odds Ratio (intervalo de confiança de 95 por cento), considerando o nível de significância em p< 0,05. Os resultados mostraram que a prevalência de ansiedade foi de 49,8 por cento (IC 95 por cento: 46,2 a 53,4) e, entre os principais fatores associados à ansiedade destacaram-se a escolaridade (OR:1,20 p=0,005), atividade remunerada (OR:0,68 p=0,001) e o período da transição menopausal (OR:1,21 p=0,003). Em conclusão, a ansiedade foi muito prevalente, atingindo quase metade da população estudada e os principais fatores associados à ansiedade foram os hábitos de vida e as condições socioeconômicas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Ansiedade , Climatério , Menopausa , Pós-Menopausa , Saúde da Mulher
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